quarta-feira, 20 de julho de 2011

O Saldo do comunismo: Cem milhões de mortos!








Fala-se muito das mortes causadas pela(s) religiões, em especial na Idade Média. Neste período, as Inquisições tanto a Católica como a Protestante supostamente mataram milhões de inocentes.

Mas, do que ninguém fala é do fenómeno equivalente no século XX que matou de uma forma hedionda um numero muitíssimo maior de pessoas.

Comecemos pelo princípio: as estimativas de população mundial que podem ser encontradas aqui no Department of Economics, U.C. Berkeley podem ser resumidas no gráfico seguinte:

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Note-se que a população mundial era 265 milhões por volta do ano 1000, 425 milhões por volta do ano 1500, 720 milhões por volta de 1750. Estamos a falar de estimativas para a população mundial, não para a população da Europa onde propriamente se desenrolou a Inquisição. Podem encontrar-se estimativas da população europeia na Idade Media aqui nas páginas dum projecto interessantíssimo chamado Medieval Sourcebook.

Se agora, combinarmos isto com o excelente artigo de R.J. Rummel da Universidade do Havai, que está aqui e lermos que o comunismo no século XX matou 100 000 000 isto é cem milhões de pessoas, vemos o absurdo que é comparar as duas coisas!

O comunismo matou o equivalente a 37,7% da população mundial no ano 1000, 23,5% da do ano 1500 e, 13,9% da população do ano 1750!

Se usarmos as tabelas para a população europeia acima mencionadas, vemos que o total da população europeia (incluindo a Europa de Leste) era uns magros 73.5 milhões no ano 1340 e, 50 milhões no ano 1450! Logo, nem que os Inquisidores matassem a população europeia total não chegariam a cifra horrenda de 100 000 000 que nos é dada acima para as mortes causadas pelo comunismo!

Claramente não faz sentido comparar as duas coisas!

Mas mesmo que nos limitemos a comparar o comunismo com as outras forma de governo no sec. XX vemos do gráfico seguinte que este é muito mais pernicioso e assassino:



Mas o Autor responde à pergunta de porque é que o comunismo é tão mortífero, diz o seguinte:

Mas os comunista não podiam estar enganados. [ironia do autor] Afinal de contas, o seu conhecimento era científico, baseado no materialismo histórico, uma compreensão do processo dialéctico na natureza e na sociedade humana, e numa visão da natureza materialista (e por tanto exacta). Marx mostrou empiricamente onde a sociedade esteve e porquê, e ele e os seus interpretes provaram que esta estava destinada para um fim comunista. Ninguém pediria impedir isto, mas somente obstruir e atrasar-lo a custo de mais miséria humana. Aqueles que discordaram com esta visão do mundo e, mesmo com algumas das interpretações próprias de Marx e Lenine estavam sem sobra de dúvida, errados. Afinal de contas não disseram o Marx o Lenine o Estaline ou o Mao que... Por outras palavras o comunismo era como uma religião fanática. Tinha o seu texto revelado e principais interpretes. Tinha os seus sacerdotes e a sua prosa ritual com todas as respostas. Tinha os seu paraíso e o comportamento certo para lá chegar. Tinha o seu apelo de crença. Tinha também as suas cruzadas contra os não crentes.


Isto diz o autor do artigo, eu acrescento: Não tinha também algo muito importante, Deus! Naão tina a Suma Bondade que negava fanaticamente, não tinha a Suma Felicidade porque a buscava na humanidade e, não tinha a Suma Verdade porque julgava (herança iluminista e positivista), que a verdade é material e assim encontro a corruptibilidade a mutabilidade e a imperfeição própria das coisas materiais!

Não tinha Aquele que disse: Eu Sou o Caminho a Verdade e a Vida! Não tinha porque não poida ter o: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei! Assim, fez o que lhe é próprio matou cem milhões!...

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