sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Censos 2011: nível de escolaridade em Portugal muito baixo




Censos 2011
Um quinto da população portuguesa não tem qualquer nível de ensino

08.12.2011 - 16:10 Por Catarina Gomes



Entre 2001 e 2011 quase duplicou o número de pessoas que passou a ter curso superior – são agora cerca de 1,2 milhões. Esta tendência também se verifica no ensino secundário. Mas, contas feitas, apenas 12% da população possui o ensino superior completo, 13% o secundário, o que contrasta com os 19% da população sem qualquer nível de ensino. São dados provisórios do Censos 2011 ontem divulgados no Instituto Nacional de Estatística (INE), em Lisboa.

O coordenador do Gabinete de Censos do Instituto Nacional de Estatística (INE), Fernando Casimiro, destacou ontem a passagem de 284 mil licenciados em 1991, 674 mil em 2001 e 1,262 milhões de pessoas este ano. São as mulheres quem possui qualificações mais elevadas, sendo 61% dos licenciados do sexo feminino, mas são também as mulheres que predominam no grupo de pessoas sem qualquer escolaridade. Apesar das boas notícias, 19% das pessoas não têm qualquer nível de ensino. O ensino básico do 1.º ciclo corresponde ao nível mais elevado da população – 25%.


Algumas considerações:

- Há, em Portugal, grupos que dizem defender os trabalhadores, em vez de protestarem irracionalmente qualquer medida, corte ou redução esses grupos (PCP/BE/CGTP) deviam considerar que mudar a situação descrita acima é a única maneira de defender os trabalhadores!!!

- A responsabilidade não é só da oposição, também o Governo deve ter (o que já se tornou um chavão) como prioridade defender a competitividade do País, em primeiro lugar e acima de tudo por via da qualificação!

- Os Portugueses em geral devem tomar consciência de que um nível escolar superior é o principal factor de mobilidade social -- quer dizer, para subir na vida --, e não ter um telemóvel ou computador da Apple, um carro maior ou, (segunda) casa própria, estas coisas perfeitamente úteis e legitimas são consequências, não causas da mobilidade social!!!

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